terça-feira, 15 de março de 2011

A teoria do fim do mundo

Por Paulo Marques (@paulo16marques)
O mundo é uma fabrica dinâmica de produção de inquietações humanas constantes. A recente crise no Japão, provocada por vários tsunamis acometidos por um terremoto de escalas catastróficas, deixou diversos apocalípticos inundados de teorias que apontam o “fim do mundo”.
Mas não são apenas os fenômenos naturais que colocam a existência da raça humana – isso na cabeça desses teóricos do apocalipse – sempre em xeque. Até mesmo a crise econômica que assolou o mundo em 2009 foi motivo para que corrêssemos risco de desaparecer do mapa.
Mas lendo alguns livros e convivendo com algumas pessoas, percebi que algumas ações com certeza estão nos levando à destruição de bens imateriais, que nunca poderão ser recuperados. Valores que deixam de completar a importância da vida, como amor ao próximo e o respeito aos nossos idosos.
Atualmente, para que possamos ser gentis no trânsito, por exemplo, temos que ser orientados por campanhas educativas. Muitos motoristas, ao entrarem em seus veículos, se transformam em verdadeiros animais em um trânsito cada vez mais caótico.
Os trabalhadores, que quando cumprem toda jornada exigida para se aposentarem, se vêem fardados a receberem um salário mínimo que os colocam na linha da subsistência, enquanto o salário de deputados e senadores é aumentado em quase 100%.
Corrupção e tantas coisas que pioram e muito a qualidade de vida da população, são fmotivadas pelo pensamento de isenção ao problema. Diversos religiosos o tempo todo disputam qual é a religião mais importante, mas esquecem do bem maior que é Deus. Torcedores matam e destroem patrimônios públicos por causa das torcidas organizadas e se esquecem dos próprios times de futebol.
Pensando em todas essas variantes citadas acima, chego à conclusão que não será uma catástrofe que destruirá a raça humana, mas sim os próprios homens que se destroem aos poucos motivados por interesses que nunca beneficiarão a coletividade.

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